Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pietá


  Juntamente com o teto da Capela Sistina, Pietá é uma das duas obras mais famosas de Michelangelo. Ela está na Basílica de São Pedro, a escultura foi atacada em 1972, e desde então está protegida por um vidro a prova de balas.

  A escultura representa Jesus Cristo morto nos braços de sua mãe, Virgem Maria. A fita que atravessa o peito dela contém a assinatura do autor.
  Michelangelo encontrou a solução ideal para um problema que preocupou os escultores do Primeiro renascimento: a colocação do corpo de Jesus morto sobre Maria. E para resolver isso ele alterou as proporções do corpo dos dois, ele era menos que ela, para não dar a impressão de estar esmagando sua mãe, e mostrá-lo como filho. A Virgem Maria tem a expressão de dor e angústia é idealizada por todos os artistas, mas ele resolveu dar-lhe-a uma imagem jovem e com uma nobre resignação. Michelangelo imaginou a juventude de Maria, objeções que erguem contra ele críticas, como sobre sua expressão de pureza incorruptível.
por Pâmela Milesi

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A rivalidade entre Michelangelo e Da Vinci

  O artista Michelangelo Buonarroti, então com 29 anos, tinha aceitado o convite para pintar uma cena de guerra numa das paredes do Palazzo della Signoria. O fato chamava atenção por este convite também ter sido feito um ano antes a Leonardo Da Vinci, na época com 51 anos. Leonardo já havia até montado seu andaime na parede oposta àquela posteriormente oferecida a Michelangelo.
  É lógico também que os florentinos ficaram eletrizados com a expectativa de qual dos dois iria realizar a melhor pintura épica, mas Florença e o mundo jamais ficaram sabendo qual dos dois venceria o desafio. Ambos interromperam seus trabalhos entre 1505 e 1506. Leonardo, porque estava comprometido com encomendas inacabadas em Milão. Michelangelo, porque precisou atender aos pedidos caprichosos do papa Júlio II, em Roma. Aparentemente, os motivos da desistência de ambos foram alheios à competição.
  Michelangelo era irreverente, impetuoso e, não raramente, malcriado. Sua intempestividade lhe rendeu brigas. Os relatos dão conta de um sujeito melancólico, que vivia atormentado por conflitos interiores. Discordava daqueles que viam em Leonardo um gênio. Mas, num cantinho qualquer do seu ateliê, Michelangelo se via na obrigação de estudar as experimentações de seu grande desafeto, por ele ter sido precursor de uma série de inovações técnicas.
  Uma coisa sobre a qual é difícil dar certeza é sobre o quanto as diferenças entre ambos – e também o que tinham em comum – colaboraram para a inimizade. Um dos únicos a falar sobre o assunto foi Sigmund Freud, que encontrou algumas semelhanças entre ambos: de um lado, os dois tinham dificuldade em lidar com a figura da mãe, ausente em suas infâncias. De outro, os dois eram homossexuais – Leonardo mais bem-resolvido, Michelangelo totalmente enrustido.
  Mas a inimizade entre ambos provávelmente deveu-se a um evento particular: o único encontro casual entre os dois nas ruas de Florença de que se tem notícia. Leonardo passeava com um amigo perto do Palazzo Spini, onde um grupo de homens discutia uma passagem do Inferno, de Dante Aligheri, obra em evidência na época. À determinada altura, os homens pediram que Leonardo lhes explicasse alguns trechos do Inferno, bem na hora em que Michelangelo passava pelo local. Leonardo, sabendo da admiração do jovem artista por Dante, disse então: “Michelangelo vai explicar para vocês”. Pensando que estava sendo ridicularizado,Michelangelo enraiveceu e insultou Leonardo. Criticou a sua obra inacabada mais famosa, o cavalo de bronze encomendado por Ludovico Sforza, duque de Milão: “Explique-se você, que fez um modelo de cavalo que jamais poderia terminar!” Atingido no calo, já em casa, Leonardo viveu um momento de grande baixa autoestima.
  Apesar de conflitos, a rivalidade só fez o trabalho de Michelangelo e Leonardo crescer. “As obras deles se tornaram atemporais – e esta é a marca dos gênios”, afirma Liana Rosemberg. Que o digam a provocadora Mona Lisa (1506), enigmática como Leonardo, e a última Pietà (1564) de Michelangelo, que transpira a tempestade de emoções e o sofrimento de seu criador.
por Pâmela Milesi

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O teto da Capela Sistina

A pintura na Capela Sistina é uma das mais grandiosas e belas obras de Michelangelo. Foi pintada em 1508 e somente terminada em 1512. A pedido do Papa Júlio II della Rouve, e decorou o teto da Capela, que antes era um céu simples cheio de estrelas. As pinturas são a representação das principais cenas do Gênesis. A obra gigantesca (com 40 metros de largura) tem mais de 300 personagens e foi feita em apenas 4 anos. O teto da Capela Sistina foi exposto no mesmo ano em que foi terminado, no Dia de Todos os Santos em 1512.

4 detalhes do teto da Capela Sistina se destacam:

1 - Jeremias: No extremo noroeste do teto, encontra-se a imagem de Jeremias, profeta do Antigo Testamento. Esta imagem é provavelmente, no entanto, um autorretrato de Michelangelo. Ele aparece como um homem de pensamentos profundos, com um gesto de dor amargurada.
2 - Adão é criado: A criação de Adão, no centro da capela, onde Deus está para encostar em Adão, é o afresco mais famoso da Capela. Michelangelo descreve o momento crucial em que o dedo do Criador toca o do humano, para que ele receba um sopro de vida.
3 - Ignudi: Ao lado dos painéis menores, no centro do teto, estão os ignudi (jovens nus). Estas imagens mostram o domínio da anatomia que o pintor tinha para pintar tão bem o corpo nu.
4 - Deus cria os planetas: No afresco A separação da luz e das trevas (o primeiro contando da esquerda para a direita), Deus está rodeado de anjos e está prestes a criar o Sol e Lua. O Criador aparece novamente na pintura criando os planetas e dividindo as águas.

por Amelia Lovatto

quinta-feira, 6 de setembro de 2012


  • Foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, um dos mais importantes do Renascimento. Nasceu na cidade de Caprese, Itália, em no dia 6 de março de 1475. Quando tinha 13 anos ingressou como aprendiz na oficina do pintor Ghirlandaio. Após perceber que Michelangelo possuía um grande talento, Girlandaio encaminhou-o para a cidade de Florença, para estudar na escola de Lorenzo de Médici, onde permaneceu por 2 anos.
  • Logo após a morte de Lorenzo, em 1492 foi morar na cidade italiana de Bolonha. Ficou nesta cidade aproximadamente por 4 anos, e depois recebeu um convite do cardeal San Giorgio para morar em Roma. Nesta época, Michelangelo criou duas importantes obras, que teve grande influência na cultura greco-romana: Pietá e Baco. E quando retornou para Florença, em 1501, criou duas outras obras importantes: a escultura de Davi  e a pintura a Sagrada Família.
  • Durante os anos de 1508 e 1512 pintou o teto da Capela Sistina no Vaticano, neste período, também trabalhou na reconstrução do interior da Igreja de São Lourenço, em Florença.
  • Trabalhou na pintura O Último Julgamento, entre os anos de 1534 e 1541, na janela do altar da capela Sistina.

  • No ano de 1547, Michelangelo foi indicado como o arquiteto oficial da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
  • Morreu no dia 18 de fevereiro de 1564, com a idade de 89 anos, na cidade de Roma. Até os dias de hoje é considerado um dos mais talentosos artistas plásticos de todos os tempos, como muito outros.

por Ricardo F. Ambrosi

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O início da arte de Michelangelo


Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni nasceu em Caprese, região toscana, província de Arezzo, na Itália em 06 de Março de 1475. A família Buonarroti era de uma linhagem nobre, mas em decadência. Na época do nascimento de Michelangelo, seu pai, Lodovico di Lionardo Buonarroti Simoni era prefeito na província de Caprese. Seus irmãs eram cinco, todos do sexo masculino, e Michelangelo era o segundo dentre eles. Quando tinha 6 anos de idade sua mãe faleceu e ele foi entregue aos cuidados de uma ama de leite onde o pai dela e seu marido trabalhavam como cortadores de mármore na aldeia florentina de Settignano. Foi ali em Settignano berço do escultor Michelangelo. O menino cresceu nesse ambiente, e com este convívio direto com o mármore, ele teve o seu primeiro contato com o cinzel e o martelo, e pode estudar as diversas técnicas de escultura. Primeiro na rocha comum, como em um teste e depois na prova real com o mármore a chamada "pedra da luz" pelos gregos.

por Amelia Lovatto